Esta quarta-feira (15/07), foi um dia de muito trabalho no IX Concílio Geral da Igreja Metodista Wesleyana, que está sendo realizado no Centro de Convenções John Wesley, em Xerém, Duque de Caxias – RJ. Entre os assuntos em pauta, a eleição da Comissão de Legislação e Comissão de Informática e Estatística e algumas questões complexas relacionadas à Legislação do Estatuto e Regimento Interno.
O plenário rejeitou a proposta que permitia o recebimento de pessoas que vivem em união estável (moram juntos, mas não são casados) na membresia da igreja. O texto aprovado mantém a obrigatoriedade do membro wesleyano ter a situação civil regularizada e aceita pela Igreja. A única exceção será relacionada quando em função da cultura e localidade (ex: tribos indígenas e outros povos), sendo que estes casos deverão ser analisados individualmente pelo Conselho Ministerial Regional, que dará a decisão final.
O plenário tratou da questão da aplicação de disciplina aos membros da igreja, se posicionando de maneira clara contra a prática da prostituição, homossexualismo e também quanto à pedofilia. A proposta aprovada especifica, detalhadamente, quais são as práticas de atos imorais que resultarão na disciplina do membro. O texto anterior apenas citava de forma geral “atos de imoralidade”. A nova redação especifica quais são estes atos de imoralidade, ficando assim:
“Art. 15. Estará sujeito à disciplina o membro que:
(...)
IV – Praticar atos de imoralidade, segundo a Bíblia:
a) Adultério;
b) Prostituição;
c) Homossexualismo;
d) Pedofilia;
e) Outros atos incompatíveis com a ética e a moral cristã definidas pela Igreja Metodista Wesleyana.”
De acordo com o delegado da primeira região, Leandro Pedras, esta decisão demonstra maturidade da Igreja em confrontar as inúmeras propostas, no cenário legislativo nacional, de aceitação a estes atos imorais: “Ficamos muito felizes por este assunto ser tratado na Assembléia mais importante de nossa Igreja, tendo sido aprovado por unanimidade dos conciliares presentes, que entenderam a necessidade da Igreja se posicionar de forma clara e ousada nesta guerra que cremos ser espiritual. Isso não quer dizer que a Igreja é contra aos que praticam tais atos, mas, todavia, condena o que biblicamente é pecado”.
Na última sessão do dia, o plenário começou a discutir a questão da jubilação dos clérigos. Por se tratar de um assunto complexo e polêmico, com discussões inflamadas onde vários delegados manifestaram opiniões diferentes, o tempo regulamentar foi ultrapassado. Este assunto volta a pauta na próxima sessão a ser realizada nesta quinta-feira (16/07), logo pela manhã.
De uma em uma hora, o plenário é interrompido para um momento de oração em favor das decisões a serem votadas, pois cremos que Deus é que rege sua Igreja. Aproveitamos para convidá-lo a orar juntamente conosco por este Concílio.
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